E como você pode fazer parte dessa onda
As bikes, há muito tempo, são nossas companheiras e seguem como um meio de locomoção e esporte muito interessante para quem busca uma opção para descarregar o estresse, promover a saúde ou, quem sabe, para facilitar o deslocamento na correria da rotina.
A origem deste equipamento que hoje não abrimos mão é bem mais antiga do que imaginamos. Há registros de equipamentos semelhantes aos que se tornaram bikes na China há mais de 2.000 anos atrás. Leonardo Da Vinci também acabou por desenvolver projetos de veículos similares, mas a produção e maior popularização deu-se no século XIX, na França, a partir de um veículo chamado velocípede, considerado o primeiro modelo da bicicleta moderna.
A produção em massa veio com a primeira fábrica de bicicletas, chamada Companhia Michaux, em 1875, com cerca de 200 funcionários e uma produção inferior a 200 unidades por ano.
A partir de então, nossa companheira ganhou popularidade, instigando competições, grupos de ciclismo, e até uma participação no exército inglês como meio de locomoção no século XIX.
A popularização das bikes no Brasil
A bicicleta foi apresentada em terras brasileiras em meados do século XIX, conquistando a atenção dos brasileiros desde então, sendo, na época, produzida na Europa e importada aqui para o território nacional. Os registros sobre as bikes indicam que os grandes consumidores eram cidades como Curitiba e São Paulo, na esteira do grande número de imigrantes europeus.
Neste mesmo período, criou-se o Clube de Ciclismo de Curitiba, e o primeiro velódromo em São Paulo.
A bicicleta na mobilidade urbana – o exemplo holandês
A Holanda é um caso interessante de país que adotou a bike como um dos principais meios de transporte urbano, incorporado à cultura local, e com uma visão sobre o transporte muito distinta.
Podemos citar alguns números que mostram este respeito às bikes como importante meio de transporte urbano holandês.
Mais de 40% da população holandesa utiliza as bicicletas para ir ao trabalho.
Os governos locais prezam por medidas de incentivo para que a população opte pelas bikes em detrimento dos automóveis, criando e aprimorando ciclovias, oferecendo benefícios financeiros, tanto ao cidadão quanto às empresas, para que incentivem seus colaboradores a adotarem a bike como principal transporte.
A Holanda possui uma média de 1,3 bike per capita. São mais de 22 milhões de unidades para cerca de 17 milhões de holandeses. E, claro, esses números são fruto de fortes políticas de incentivo, visando incorporar as bikes à rotina dos holandeses e transformando, assim, a dinâmica da mobilidade urbana holandesa.
Há motivos claros para que países como a Holanda adotem a bicicleta como uma importante protagonista na sociedade. Bicicletas são um meio de transporte prático, que cabem em qualquer lugar, dispensando o enorme espaço investido com estacionamentos. Ela não emite quaisquer poluentes e é muito mais barata em relação aos demais meios de transporte.
São essas e outras razões que fazem da Holanda um modelo de mobilidade urbana, contribuindo para a qualidade de vida da população, proporcionando soluções para a própria estrutura urbana, assim como um exemplo de segurança aos ciclistas.
Opções e estilos de bicicletas
Não estamos na Holanda, mas podemos fazer parte dessa popularização das bicicletas enquanto opção na prática esportiva e solução dos desafios no ambiente urbano. São muitos os estilos de ciclismo disponíveis, dependendo do seu gosto e da sua proposta de utilização. Vamos ver alguns deles:
- Estrada/Speed
As bikes estrada, ou speed, são preparadas para proporcionar velocidade e maior agilidade, tanto na pegada mais esportiva, em ciclovias ou competições, quanto para quem a utiliza no dia a dia em ambiente urbano e gosta do desafio.
Veja algumas de suas características:
- Projetadas para velocidade;
- Possuem componentes que priorizam o desempenho;
- Produzidas em materiais leves;
- Desenho aerodinâmico;
- Mais ágeis.
- Mountain Bike
Com a mountain bike (MTB) não há obstáculo que impeça a evolução no trajeto. Este é um modelo mais robusto, que utiliza amortecedores, pneus maiores e próprios para diversos terrenos. Conta com componentes especiais e peças muito sólidas.
Conheça suas principais características:
- Produzidas em materiais leves e resistentes;
- Componentes muito mais robustos;
- Pneus grossos, próprios para terrenos difíceis;
- Preparadas para impactos;
- Possuem amortecedores.
- Urban
Muitos ciclistas prezam pela qualidade de vida e pela praticidade que as bikes urbanas proporcionam. São bikes voltadas para um estilo de pilotagem mais prático, fáceis de guiar, de manutenção mais simples e que estão preparadas para receber melhorias e peças.
Vejamos:
- Modelo mais prático e confortável;
- Fácil de guiar;
- Manutenção simples;
- Voltada para parques e ciclovias;
- Posição mais estável do ciclista.
- Híbrida
O misto entre mountain bike e speed nos permite utilizar o melhor de dois mundos: a resistência da mountain e a agilidade da speed. O modelo híbrido tem em sua construção peças robustas, que permitem encarar qualquer terreno, ao mesmo tempo em que mantém uma postura confortável, a velocidade e a agilidade da speed.
Vamos recapitular:
- Misto dos modelos mountain bike e estrada/speed;
- Confortável e preparada para encarar desafios leves de terreno;
- Boa opção para trajetos urbanos maiores;
- Preparada para receber acessórios;
- Manutenção de baixo custo.
Aderirmos aos benefícios que a bike pode nos proporcionar é o primeiro passo, tanto para uma revolução na mobilidade urbana, quanto para iniciarmos uma vida mais saudável, que usufrua da atividade esportiva.
E você, já escolheu o seu estilo de bike?
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